segunda-feira, 20 de maio de 2013

Minha prima Rashi

Prezado leitor,

Você não sabe o que houve com minha prima Rashi! Miau, vou explicar desde o começo... Você deve lembrar que meus melhores amigos vieram morar no Rio. Sim, o João Pedro e o João Filipe, que moravam em Rio Branco (Acre), são cariocas desde o dia 20 de abril. Há um ano, eles tinham adotado uma irmã-gatinha, a Rashi, que sempre escreve comentários neste blog. Ela estava muito feliz com a mudança, ainda mais depois de saber que no prédio onde eles iam morar tinha lindas samambaias... 

Por outro lado, a tia Dani e o tio Evandro, que são os pais adotivos dela, tiveram um grande trabalho pra organizar a viagem, pois se mudar com uma família toda não é fácil. Só pra filha adotiva tiveram que providenciar:

1 – Carteira de vacinação;
2 – Medicamento pra enjoo;
3 - Caixa de transporte onde entrasse pouca luz;

IMG-20130520-WA0000.jpg
Rashi, no Acre

4 – Guia de transporte, que é uma faixa que amarram no nosso pescoço pra nos segurar.

Mas tudo deu certo. Já no aeroporto, Rashi estava muito feliz, apesar de um pouco assustada com o barulho. Dentro da caixa, ela ouvia a família se despedir de familiares e amigos e não via a hora de embarcar. Faltava pouco pra chegar ao prédio de samambaias, na cidade maravilhosa! Porém, leitor, você não vai acreditar! O sonho da minha prima acabou no balcão da companhia aérea, miau... Perguntaram à tia Dani:

A sra. providenciou a reserva do animal?

Reserva do animal?! Como assim?!

Da caixa, minha prima ouviu a funcionária explicar. É um procedimento necessário pra garantir a saúde da gente durante a viagem. A reserva devia ter sido feita 72 horas antes, garantindo o ar pra Rashi respirar dentro do avião. Importante, não? Mas a família não sabia disso!

Dentro da caixa de transporte, Rashi entrou em desespero. Se seus pais e irmãos vinham para a cidade maravilhosa, o que ela faria sozinha em Rio Branco? Sem solução à vista e agarrada à caixa, tia Dani desatou a rezar para Nossa Senhora. Enquanto isso, como o remédio pra enjoo dá sono, Rashi dormiu ali mesmo, no balcão da companhia. E logo sonhou!

Num instante, minha prima vinha no avião, que já pousava no aeroporto Santos Dumont. O dia estava lindo, o sol maravilhoso e, pela primeira vez, ela via o mar... e suas ondas. “Mamãe tinha razão!”, miou Rashi, dormindo. “É lindo chegar ao Rio de Janeiro pelo Santos Dumont!”.

Atenciosamente,
Clarice Sushi

sábado, 18 de maio de 2013

Minha prima Rashi



Prezado leitor,

Você não sabe o que houve com minha prima Rashi! Miau, vou explicar desde o começo... Você deve lembrar que meus melhores amigos vieram morar no Rio. Sim, o João Pedro e o João Filipe, que moravam em Rio Branco (Acre), são cariocas desde o dia 20 de abril. Há um ano, eles tinham adotado uma irmã-gatinha, a Rashi, que sempre escreve comentários neste blog. Ela estava muito feliz com a mudança, ainda mais depois de saber que no prédio onde eles iam morar tinha lindas samambaias... 

Por outro lado, a tia Dani e o tio Evandro, que são os pais adotivos dela, tiveram um grande trabalho pra organizar a viagem, pois se mudar com uma família toda não é fácil. Só pra filha adotiva tiveram que providenciar:

1 – Carteira de vacinação;
2 – Medicamento pra enjoo;
3 - Caixa de transporte onde entrasse pouca luz;

IMG-20130520-WA0000.jpg
Rashi, no Acre

4 – Guia de transporte, que é uma faixa que amarram no nosso pescoço pra nos segurar.

Mas tudo deu certo. Já no aeroporto, Rashi estava muito feliz, apesar de um pouco assustada com o barulho. Dentro da caixa, ela ouvia a família se despedir de familiares e amigos e não via a hora de embarcar. Faltava pouco pra chegar ao prédio de samambaias, na cidade maravilhosa! Porém, leitor, você não vai acreditar! O sonho da minha prima acabou no balcão da companhia aérea, miau... Perguntaram à tia Dani:

A sra. providenciou a reserva do animal?

Reserva do animal?! Como assim?!

Da caixa, minha prima ouviu a funcionária explicar. É um procedimento necessário pra garantir a saúde da gente durante a viagem. A reserva devia ter sido feita 72 horas antes, garantindo o ar pra Rashi respirar dentro do avião. Importante, não? Mas a família não sabia disso!

Dentro da caixa de transporte, Rashi entrou em desespero. Se seus pais e irmãos vinham para a cidade maravilhosa, o que ela faria sozinha em Rio Branco? Sem solução à vista e agarrada à caixa, tia Dani desatou a rezar para Nossa Senhora. Enquanto isso, como o remédio pra enjoo dá sono, Rashi dormiu ali mesmo, no balcão da companhia. E logo sonhou!

Num instante, minha prima vinha no avião, que já pousava no aeroporto Santos Dumont. O dia estava lindo, o sol maravilhoso e, pela primeira vez, ela via o mar... e suas ondas. “Mamãe tinha razão!”, miou Rashi, dormindo. “É lindo chegar ao Rio de Janeiro pelo Santos Dumont!”.

Atenciosamente,
Clarice Sushi